Novas versões de Biscoito natural, agora tem irmãos
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Novas versões de Biscoito natural, agora tem irmãos

Escrito por Yuichiro

Temos o Biscoito natural de Batata doce já faz bom tempo. Tem aceitação legal de clientes que procuram produto saudável. E agora são trios. Batata doce, Mandioca e Cará.


Hoje gostaria de escrever porque eu tive ideia de criar este produto único.

A matéria ficou longa, mas gostaria de compartilhar a minha experiência rara.


A história começa lá atrás. Eu tinha 24 anos de idade. Participei em programa do governo japonês, jovem voluntário. Depois de treinamento de língua espanhola, fui mandado para Panamá (América central) e a minha missão era melhorar a vida rural das pessoas através de introdução de cultivo de hortaliças entre outros, junto com a agência panamenha.

Morei em região onde não tinha infraestrutura mínima, tais como luz, água encanada, estrada. Sim, estrada. O carro chega somente na época de extrema seca e tinha que ser 4x4, já que não tem ponte em rio, riachos no meio do caminho.


A região assim a atividade era muito devagar, restrita. Vai vem de bens materiais só no ombro de homens. O cavalo e burro eram raro, por que a terra fraca má conseguia manter estes animais. A alimentação dos moradores era muito simples. Baseada de mandioca, milho, arroz e milheto. A carne só um pedacinho de vez em quando, salgado defumado em cima da fogueira à lenha. Não tinha geladeira, né. Até a galinha era rara.


Nestes ambientes super simples eu vivia quase dois anos. Normalmente dia da semana fica na vila, e sexta feira me apresento na agência na cidade e volto a vila na segunda junto com o mantimento na minha mochila. Eu era jovem apreciava de toda experiência.

Um dia, eu quebrei a rotina fiquei um mês direto na vila. A viagem para cidade era "trabalho", precisava andar uma hora no trilho ruim, depois mais uma hora no micro ônibus. Ou me acostumei bem se sentia confortável será, não me lembro o motivo ter ficado tanto tempo. Durante esta estadia a alimentação era muito simples. Nada de produto industrializado. Nada de salgadinho, enlatado, tempero pronto. O tempero era só sal, pimenta, Syoyu, rsrs, japonês não desapega nunca o Syoyu, e coentro que se acha por aí no mato. No final de um mês, de repente me deu vontade de comer famoso macarrão instantâneo. Tinha um pacote no estoque, legal, cozinhei.


Surpresa veio em seguida. Que sabor este! Não me senti igual como me sentia antes. Me pareceu que alguma coisa fica na minha língua e persiste. Uma sensação nada agradável. Esperava outro "sabor" mas nada disso. Pensei pensei, que será..... Daí chegou uma conclusão. "Glutamato de mono sódio"


O glutamato é um tipo de amino ácido que tem função vital no nosso corpo. Também nós dar sabor "umami", um dos cinco sabores que pessoa se sente. O glutamato de mono sódio é a versão sintetizada do glutamato.

E largamente utilizado na indústria de alimentos. Porque esta substância dar mais "sabor" ao produto. Dar mais satisfação aos consumidores.

Eu percebi que tanto, e tanto utilizado nos alimentos, molhos, beliscos e etc, a nossa língua se acostumou o estímulo forte do glutamato. E perdia sensibilidade de saborear coisas delicadas. Sem o glutamato se sente "sabor fraco".


Desde então, fiquei sensível à esta substância. Não me sinto mais "saborosa" se tiver o glutamato de mono sódio. Porque "fica" na minha língua. A partir daí, comecei me sentir mais o sabor dos alimentos em si.


Digamos que recuperei um dos meus sensores de sobrevivência.

Nós temos que comer para viver. Comer bem vive saudável. Mas como comer "bem". A minha opinião é que o próprio corpo sabe o "bem". O que comer, quando comer, quanto comer. Só que a vida moderna deixa cego aos sinais que o nosso corpo dá. A minha experiência por acaso, me faz perceber nisso. Desde então procuro alimentos mais simples. Fico atento aos sinais que o meu corpo dá.


Eu quero produzir produtos que não atrapalhe o sensor do corpo. Produtos que não precisa encobrir o seu verdadeiro sabor. Isso vai ter menos padronização no produtos, o seu sabor pode ser que menos viciante, atraente. Mas se estes produtos contribuem alguma coisa boa de verdade na vida das pessoas tem razão de existir, né? Não acha? -21 julho 2022-

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